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Student Corner

郭際 Gonçalo Guo

Aluno de Intercâmbio do Curso de Lincenciatura em Traduçâo e Interpretaçâo Chinês - Português

Meus dois anos em Portugal

O tempo passa rapidamente. Agora dois anos apenas deixam-me um tempo pequenino para apreciar. Em tempo de chegar ao fim da aprendizagem em Portugal, sinto-me necessário de fazer uma séria reflexão sobre o ganho e a perda em todos os aspectos. Ainda que o nosso curso haja algumas deficiências, tenho de reconhecer que ambas as partes de intercâmbio, quer Instituto politécnico de Macau, quer Instituto politécnico de Leiria, fazem o melhor possível para garantir comodidade das condições, tanto no âmbito da residência, como na área de alimentação. Com o intuito de aprofundar os nossos conhecimentos no que diz respeito à cultura portuguesa, a escola levou-nos viajar para vários sítios, até que organizasse uma visita ao Óbidos com outros alunos provenientes dos países de língua portuguesa. Embora naquele momento, compreendi o objectivo e bom desejo da escola totalmente, não aproveitei as oportunidades tão preciosas amplamente. Para nós, os alunos chineses, deste início, timidez pareceu-se uma barreira intransponível. “Abre boca” e “Fala com os portugueses” foram as duas frases mais reiteradas pelas nossas professoras. De facto, aprendizagem duma língua estrangeira principalmente depende de ambiente externo, nem das aulas. Apesar de tudo, devido à escassez do tempo, é impossível que os professores adoptem todos os métodos e criem todas as situações simuladas para nos ensinar. Eles apenas desempenham um papel de orientação, guiando-nos pela maneira correcta. Praticar fora das aulas é problema crucial de modo nenhum. Sem bem que isto não seja doutrina abstrusa, é muito difícil que nós digiramos profundamente e efectuemos exigentemente.

Depois de chegar a Portugal, nos primeiros dias, desiludi-me de ambiente periférico. Calma, pequenina e afastada convertem-se em porta-voz de Leiria. Ao mesmo tempo, não era capaz de comunicar com os portugueses sem dificuldades. “O que?” “O que?” Embora a outra parte tinha paciência de repetir, no fim mesmo eu senti um sentimento de embaraço. Portanto, com cada vez mais decepção comigo, a minha confiança foi minada gravemente, e esta situação, progressivamente, tornou-se círculo vicioso. Eu sabia que tinha de deter o cavalo à beira do precipício, se não, caísse no abismo infinito. Naquele momento, um sentimento de desamparo sempre surgia no meu coração. Estava confuso, inquieto e aflito, tentando inverter o estado actual, mas era fraco e incapaz.

Gradualmente, descobri que à medida que o aumento da leitura, dominei cada vez mais palavras e às vezes, consegui usá-las sem nenhuma ponderação antecipada. Num instante, chegou o meu segundo ano em Portugal. Toda a gente advertiu-me a importância deste ano, incluindo os professores, mas também os meus pais. Por isso, desde começa, eu tenho nutrido estimação para me lançar à aprendizagem da língua portuguesa. Mais leitura, mais áudio, menos entretenimento e menos descanso. Pareço-me que começo a adorar língua portuguesa verdadeiramente e quero ganhar a vida com esta técnica.

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